quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Descubro

...E me inundam faíscas elétricas velozes,

Ferozes, no encéfalo bucólico, enlameado,

Que rege meus átomos de si atrozes,

Buscando então serem desencadeados.



Me dizem mil e um detalhes perdidos,

Queridos, necessários de nova atenção

Para serem de novo gemidos

E surgirem em nova correção.



Uma melhor lembrança, se espera, surgiria

Na razão de que nova experiência se faz

No momento qual se mude o que errado seria,

Mesmo se normal fosse o momento mordaz.



Planos nada mais, porém, aquém do esperado

De quem sempre se espera cumplicidade,

Mas na dubiedade vê seu petardo

Mesmo na sincera ingenuidade.



Que aos Diabos vá os fortes desejos

Que quebram o controle químico-neural

Que ao todo me afasta os ensejos

Que haveria de ser o natural.



Não importa o tempo requestado

Firmes serão os laços não Epicuristas

Onde nenhu’alma teria agüentado

Não fosse a Ágape em mim esculpida...

Um comentário:

  1. Olá,
    Me diz uma coisa, é de sua autoria mesmo?
    Como é que uma pessoa tão jovem escreve uma coisa tão densa?
    Me sinto no século passado.No mínimo!
    :0

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